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Deputado rebate Paulo Roberto sobre ‘emparedamento’ do governador Paulo Hartung

  • Foto do escritor: Luciano Cabalini
    Luciano Cabalini
  • 24 de fev. de 2016
  • 2 min de leitura

Como prometido na semana passada, o deputado Enivaldo dos Anjos (PSD) foi à tribuna da Assembleia nesta segunda-feira (22) para pôr a pratos limpos a movimentação palaciana que esvaziou a formação do blocão na Assembleia. Ele não chegou a dar um relatório completo, como havia prometido, dizendo quem, quando e quantas vezes foi ao Palácio Anchieta fazer acordo com o governador, mas não deixou escapar como foi a movimentação com cada deputado.

O deputado lembrou que o deputado Marcelo Santos (PMDB) foi um dos responsáveis pela movimentação com a proposição de Resolução neste sentido, movimentação que foi também consentida pelo líder do governo, Gildevan Fernandes (PV).

Ele destacou a postura dos deputados Gilsinho Lopes (PR) e Freitas (PSB), que retiraram as assinaturas do requerimento que criava o blocão após o grupo ser desmontado. Eles entenderem, segundo Enivaldo, que ficavam todos ou saíam todos. Mas Enivaldo disse não entender os motivos que levaram os deputados Rafael Favato (PEN), Marcos Bruno (Rede) e Bruno Lamas (PSB) a deixar o bloco.

Ele lembrou que o deputado Josias Da Vitória (PDT) foi à tribuna da Casa se queixar de não estar sendo recebido pelo governo, assim como o deputado Cacau Lorenzoni (PP), que segundo Enivaldo dos Anjos, havia “pedido pelo amor de Deus” para formar o bloco. Na leitura do Expediente, Enivaldo leu cada pedido de retirada de assinatura, destacando o município do deputado requerente.

Ele também criticou a declaração do secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Roberto, ao jornalA Tribuna desta segunda-feira (22), de que havia uma tentativa do blocão “emparedar” o governador do Estado. O deputado rechaçou a declaração, afirmando que o grupo não nasceu com o objetivo de pressionar o governador e que o termo usado por Paulo Roberto é pejorativo para a Assembleia.

Ele também criticou a afirmação do governador de que a manobra fora feita pelas costas dele. Destacando a independência entre os poderes, o deputado entendeu que a reclamação do governador em um evento do Ministério Público de Contas, na semana passada, foi uma forma de prejudicar a imagem da Casa. “Foi como chamar a Assembleia de uma Assembleia de quinta categoria”, desabafou.

Para o deputado, a Assembleia tem o direito de fiscalizar os demais poderes e tem de ser controlada em sua forma de trabalhar, seja com declarações depreciativas, seja por “aparecimento” de denúncias contra deputados.

O requerimento de criação do blocão foi lido no Expediente, mas com a retirada de nove assinaturas, a criação do grupo ficou prejudicada, já que a Casa precisa de um quinto do plenário para ser formado.


 
 
 

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